Vulvite: o que é, sintomas, causas e tratamento

A vulvite é uma inflamação da vulva, que é a parte externa do órgão genital feminino, e que inclui os grandes e pequenos lábios, e o clitóris. Os principais sintomas dessa inflamação são coceira intensa, sensação de queimação ou ardência, além de inchaço na região.

A vulvite pode ser causada por diversos fatores, como infecções por bactérias, vírus ou fungos, reações alérgicas a produtos e substâncias irritantes, como sabonetes perfumados e sprays íntimos, lesões por atrito durante atividades físicas, ou ser ainda consequência de alterações hormonais, especialmente na menopausa.

O tratamento de vulvite depende da causa, podendo ser indicado pelo ginecologista o uso de pomadas ou cremes de aplicação local, higiene adequada da região, banhos de assento, além de tratamento hormonal, em casos de menopausa.

Imagem ilustrativa número 1

Principais sintomas

Os principais sintomas da vulvite são:

  • Coceira intensa na vulva;
  • Vermelhidão e inchaço na região genital;
  • Sensação de ardência ou queimação, especialmente ao urinar ou durante relações sexuais;
  • Corrimento vaginal, que pode variar em cor, consistência e odor, dependendo da causa; 
  • Pequenas feridas, machucados ou rachaduras na pele da vulva.

Além disso, algumas pessoas podem apresentar desconforto ou dor ao sentar, andar ou usar roupa apertada.

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Diferença entre vulvite e vulvovaginite

A vulvite é a inflamação da vulva, que é a parte externa dos órgãos genitais femininos, incluindo os grandes lábios, pequenos lábios e o clitóris. Já na vulvovaginite, a inflamação atinge tanto a vulva quanto o canal vaginal, ou seja, a parte interna da vagina. Entenda melhor o que é a vulvovaginite.

Causas da vulvite

As principais causas de vulvite são:

1. Infecções

A infecção pelo fungo Candida albicans, responsável pela candidíase, pode provocar inflamação na vulva, sendo mais frequente em mulheres que utilizam antibióticos com frequência. Veja outras causas da candidíase.

Além disso, algumas bactérias, como Gardnerella vaginalis e Escherichia coli, podem provocar vulvite, especialmente em casos de higiene inadequada ou após infecções urinárias. Além disso, a infecção pelo vírus herpes simplex também pode ser a causa da vulvite.

Leia também: Herpes genital: o que é, sintomas, transmissão e tratamento tuasaude.com/herpes-genital

2. Alergias

O uso de alguns produtos ou substâncias na região íntima podem irritar a pele do local e causar alergia, levando à vulvite. Isso pode acontecer devido a utilização de sabonetes perfumados, sprays íntimos, roupa íntima sintética, roupas apertadas, papel higiênico perfumado, além de substâncias químicas, como cloro de piscina.

3. Lesões

A vulvite também pode ser causada por pequenas lesões na região genital que podem ser consequência de atividades como andar de bicicleta ou cavalo, por exemplo, principalmente se for realizada com frequência ou por longos períodos. 

O uso prolongado ou inadequado de absorventes internos também pode machucar a pele da região, levando a vulvite. 

Além disso, durante a menopausa, a diminuição dos níveis de estrogênio pode deixar a vulva mais fina, seca e sensível, tornando a área mais propensa a lesões apenas com pequenos atritos do dia a dia.

Como confirmar o diagnóstico

Para confirmar a vulvite é importante consultar um ginecologista, que fará uma avaliação dos sintomas apresentados, para um diagnóstico inicial.

Além disso, o médico poderá realizar um exame físico, avaliando a região genital para identificar sinais de inflamação, como vermelhidão, inchaço ou presença de lesões.

Em alguns casos, exames laboratoriais podem ser necessários para identificar a causa específica de vulvite, como a cultura de secreções vaginais para confirmar a presença de fungos, bactérias ou vírus.

Marque uma consulta com o especialista na região mais próxima de você:

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Tratamento para vulvite

O tratamento de vulvite depende da causa, podendo ser recomendado pelo ginecologista:

  • Medicamentos tópicos, como cremes antifúngicos, clotrimazol e miconazol, por exemplo, ou pomadas antivirais no caso de herpes genital, como aciclovir ou valaciclovir, além de cremes com corticoides para reduzir a inflamação;
  • Higiene adequada, sendo recomendado lavar a vulva com água morna e sabão neutro, evitando duchas vaginais e produtos perfumados;
  • Uso de roupas adequadas, como roupas íntimas de algodão e evitar tecidos sintéticos que podem causar irritação;
  • Banhos de assento com água morna, para aliviar os sintomas de coceira e queimação;
  • Tratamento hormonal, em casos de deficiência de estrogênio, como na menopausa, podendo ser indicado o uso de cremes vaginais com estrogênio.

Em alguns casos, pode ser indicado pelo médico o uso de anti-histamínicos orais, como difenidramina, que pode ajudar a aliviar a coceira.

Como prevenir a vulvite

Para prevenir a vulvite, é importante manter uma higiene adequada da região íntima, com água morna e sabonete suave e sem perfume, além de evitar duchas vaginais, sabonetes perfumados, spray íntimo e lenços umedecidos com fragrância.

Também é indicado usar roupas íntimas de algodão, e evitar roupas muito justas ou feitas de tecidos sintéticos, como lycra, que podem aumentar a umidade e a irritação no local. 

Além disso, evitar permanecer por longos períodos com roupas molhadas, como biquínis ou roupas de academia suadas, para evitar o acúmulo de calor e umidade na região.



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